QUAL O VALOR DO TEMPO?
"Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um saldo de R$ 86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte.
Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz?
Você irá gastar cada centavo, é claro!
Todos nós somos cliente deste banco que estamos falando.
Chama-se TEMPO.
Todas as manhãs são creditados para cada um 86,400 segundos.
Todas as noites o saldo é debitado como perda.
Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.
Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam.
Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.
Invista então no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso!
O relógio está correndo.
Faça o melhor para o seu dia-a-dia.
Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte para um estudante que repetiu o ano.
Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente.
Para você perceber o valor de UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de UM DIA, pergunte a uma diarista que não pode ir ao trabalho.
Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.
Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de UM MILÉSIMO de segundo, pergunte a alguém que ganhou a medalha de prata em uma Olimpíada.
Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial suficiente para gastar o seu tempo junto com você.
O ontem é história.
O amanhã é um mistério.
O hoje é uma dádiva. Por isso é chamado de PRESENTE! "
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O ratinho estava na toca e do lado de fora o gato: MIAU, MIAU, MIAU... O tempo passava e ele ouvia: MIAU, MIAU, MIAU...
Depois de várias horas e já com muita fome o rato ouviu: AU! AU! AU!... E por isso deduziu: «Se tem cachorro lá fora, o gato já foi embora.» Saiu disparado em busca de comida e, ainda mal saído da toca, o gato CRAU!!! Já na boca do Gato, perguntou-lhe: – Ena, Gato! Mas que sacanice foi essa? E o Gato respondeu-lhe:
– Meu filho, hoje, neste mundo GLOBALIZADO, quem não falar pelo menos duas linguas morre de Fome.
MAS AFINAL O QUE É GLOBALIZAÇÃO?
Resposta: A Morte da Princesa Diana.
Pergunta: Por quê?
Resposta: Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês,conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas; a princesa foi tratada por um médico americano, que usou medicamentos brasileiros.
E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana e, provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos em Taiwan, e num monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por judeus, através de uma conexão paraguaia.
Isto é, caros amigos, GLOBALIZAÇÃO!!!
Retirado do Site https://www.supertextos.com/texto/Globaliza%C3%A7%C3%A3o/1085
Atividade: Em duplas, os alunos irão debater sobre o processo da globalização, e tentar formular um conceito sobre “o que é essa tal da globalização?”.
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MINHA AVÓ NÃO FAZ DOWNLOAD!
Quando pequeno minha avó paterna sempre me contava como deveria ser a vida entre um homem e uma mulher. Parecia tudo muito simples e fácil, cada coisa tinha seu lugar e sua função bem definida. Vovó dizia, que o homem deveria manter o sustento da casa, As mães sempre criavam as filhas para lavar, cozinhar, passar, procriar e serem submissas aos maridos. O que meus avôs e os conservadores não sabiam, ou fingiam não ver, é que a vida tem vida própria e que num belo dia, a gente encontra alguém que nos faz sentirmos bem. Alguém que gostamos de conversar, que possuem opinião semelhante a nossa e queremos estar sempre juntos,Aí, chega o dia de apresentar esta pessoa à família, e isto incluem os avôs.
Vou contar como aconteceu comigo.
Fabi e eu chegamos para o almoço onde iria apresentá-la, e parece mentira, mas foram todos neste dia, até alguns que há tempo não víamos.
Mesa longa com lugares definidos por hierarquia familiar, coisa tradicional, sabe como é?
Fabi despojada e comunicativa conversava com todos, e em minha opinião encantou meus pais. O único problema seria certamente a vovó.
Teresinha era minha vó materna e a mais conservadora da família, com tradições e regras.
Um dia estava eu no computador e ela passou pelo quarto e perguntou o que eu estava fazendo. Respondi que estava fazendo uns downloads, e quase que apanhei da vovó.
A família teve que explicar umas dez vezes o que era download até ela se acalmar.
Bom, vamos aos acontecimentos.
Almoço sendo servido, Todos sentados na mesa.
Então vovó começou:
*Como se chama mesmo querida?
@Fabi.
*Fabi? Só isto? Este é teu nome todo?
@Não, o nome completo é Fabiana Marcowich.
*Hummm, Nunca ouvi falar neste sobrenome. *Alguém já ouviu?Por acaso é de origem russa?
@Não sei não, mas já que a Sra. perguntou vou pesquisar no Google.
*Pesquisar no quê?
-Na internet vó. – falei eu mais do que ligeiro-
*O que é isto no seu nariz? –perguntou desconfiada-
@Um piercing, gostou?
*Um o que?
@Um piercing, uma jóia para enfeite.
*Isto não é lugar de jóia. Que coisa anti-higiênica.
@Não é não vovó, todo mundo usa.
*E estes machucados no teu braço? Meu neto andou te batendo?
@Não vovó, seu neto é um legitimo cavalheiro, não pense uma coisa destas dele. São tatuagens. Imagino que tatuagem a Sra. conheça, não?
*Não, é alguma doença de pele? Porque se for temos um ótimo médico na família-
@Não vovó, tatuagem é arte na pele. São desenhos que os jovens fazem para ficar bonitos.
*Me desculpe menininha, mas da próxima vez que quiser nos impressionar venha de banho tomado. -*Uma moça bonita com um monte de sujeira nos braços, No meu tempo não era assim.
@Vai ser difícil, pois não sai nunca mais. Só com laser, é definitivo, igual a minha sobrancelha.
*Jesus! Alguém diga algo. Vocês estão vendo? A menina tem ferro enfiado no nariz, uma pintura no braço que não sai nunca mais e nem mesmo a sobrancelha dela é de verdade. Meu neto de onde ela saiu? Por acaso foi destes dolodis de computador? Você andou criando pessoas na tal Ternet?
-Comecei a me desesperar, pois vovó não estava atualizada com o mundo e podia até te um treco, então tentei puxar outros assuntos.
-Hummm este filé esta uma delicia, não acham. Por favor, vovó, me passa o sal?
Ela me ignorou e continuou:
*Como vocês se conheceram?
Tranqüila Fabi continuou respondeu:
@Numa heavy.
*Pelo menos ela fala outros idiomas.
-Mais uma vez tive que interceder:
-Bom pessoal, estamos hoje aqui para comunicar a todos que decidimos morar juntos.
*Vão casar? –comentou vovó-
-Não, apenas morar juntos.
-Foi quando vovó surtou:
*Já chega! Ninguém fala nada e isto está indo longe demais....
Todo mundo se levantou, foi uma confusão.
Uma barulheira tomou conta da sala e não se entendia o que cada um falava, No meio desta confusão generalizada, Fabi me olhou sorrindo e comentou:
@A D O R E I a tua vó, muito zureta ela, amore...
E foi assim que o mundo moderno entrou lá em casa e se apresentou para vovó.
Hoje as duas são amigas e vovó até aprendeu o sentido de algumas palavras mais modernas.
Eu e Fabi nos casamos ...
Bom, mas esta é outra história para outro dia
FIM
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O CONSUMISMO, O MEIO AMBIENTE E A VIOLÊNCIA
Você é um consumidor consciente ou um consumista? Esse artigo vem para tentar abrir um debate e criar a reflexão sobre seus atos de consumo. Primeiramente é necessário diferenciar o consumo do consumismo. O consumo é necessário para sobrevivermos, ou você vive sem se alimentar, sem se vestir, sem se deslocar? Claro que não! Agora consumismo está associado a exagero, a supérfluo, ao perdulário. Pode pensar como exemplo de consumismo o padrão ocidental, em especial o estadunidense, ou seja, vamos às compras baby, mesmo sem precisar de nada!
Hoje o mundo já sofre com as mazelas, as moléstias do consumismo, das compras impensadas e não sustentável. Isso vem exaurindo os recursos naturais, em especial as matérias-primas e a energia. Estamos caminhando para um colapso ambiental e prova disso são as mudanças climáticas que vem ocorrendo no Planeta Terra.
A organização não-governamental Instituto Akatu pelo Consumo Consciente que é uma organização reconhecida mundialmente vem apresentando estudos que mostram a necessidade de se repensar o ato de consumir. Segundo o próprio Instituto Akatu o Planeta Terra não conseguira suprir toda a demanda que cada vez é maior por matéria-prima e energia da sociedade de consumo.
Hoje com a chamada globalização difundi-se a idéia de que é necessário consumir pra alcançar a felicidade. Parte da sociedade adquire muitos objetos supérfluos enquanto outra parte passa fome ou sofre com doenças do início do século passado como a tuberculose. Há um consumo impensado desenfreado e isso vem atingindo geração presente e as futuras.
O consumismo não nos dá boas perspectivas sociais e ambientais. Hoje estamos presenciando os altos níveis de obesidade, as dívidas pessoais crescentes, a infelicidade crescente, o menor tempo livre para o lazer, o meio ambiente maltratado e por fim, o aumento da violência para sustentar o consumismo de quem não tem um bom nível de renda ou então de pessoas gananciosas que sempre querem mais. Não há paz e felicidade na sociedade consumista, pois o capitalismo exclui grande uma parte da sociedade. No entanto, para garantir o consumismo esses excluídos partem para a violência. Se analisarmos a violência no Brasil há poucos casos que o individuo rouba, assalta, furta, mata para suprir as suas necessidades básicas, como comer, vestir-se com roupas comuns ou mesmo comprar remédios.
Hoje a violência existe para garantir o tênis importado, a roupa de grife, o celular moderno, o aparelho de cd, o carro, a moto, os vícios e claro, as drogas. Em suma, o consumismo, a ganância e a carência pelo supérfluo tira a paz da sociedade.
Talvez se as penas por crimes que são praticados para sustentar o supérfluo fossem diferenciadas (bem mais rígidas) os criminosos pensariam antes de querer consumir exageradamente. O marketing também tem culpa disso, pois cria um apetite de consumo onde não há poder aquisitivo pra tanto e diante disso vem à frustração de não poder consumir e consequentemente surge a violência. No Brasil já há canais e programas de televisão que ficam vendendo porcarias supérfluas e infelizmente há quem assiste, se interessa e adquire essas bugigangas inúteis. Também pudera estamos vivendo em um país que a qualidade da educação esta decrescendo cada vez mais. Estamos criando consumistas e não cidadãos, já que hoje quem não tem o poder de compra é um excluído dessa sociedade. É o ato de medir as pessoas pelo que tem e não pelo que é!
A sociedade ainda não se deu conta que o consumismo tem diminuído a qualidade de vida das pessoas. Temos que parar de olhar e ter os Estados Unidos da América como um padrão de comparação de forma positiva, pois o que vemos lá é uma sociedade doente, assassina, infeliz, exploradora e individualista, mas a mídia faz de tudo pra mostrar que é o melhor país do mundo.
Já existe toda a preocupação em produzir de forma sustentável, diminuindo o consumo excessivo com água, com energia e outros recursos naturais. Entretanto do outro lado, há um apelo à compra, ao consumismo o que acaba por neutralizar as ações positivas da produção.
Não há possibilidade de termos um Planeta Terra equilibrado sem nos educarmos para o consumo. Temos que estar “vacinados” contra a busca da felicidade no bem material, como o banho de loja, ou a compra dos produtos supérfluos.
É necessário não poluir, não esbanjar água, energia entre outros recursos, mas principalmente e imprescindível racionalizar o consumo e de preferência consumir produtos que poluam menos e que explorem menos a natureza.
Vou terminar o artigo com aos dizeres de Gandhi: “A terra pode oferecer o suficiente pra satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não a ganância de todos os homens”.
Marçal Rogério Rizzo: Economista e professor universitário.
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JOVENS MÁQUINAS DE CONSUMO
Imagine esta cena: você está parado diante de sua TV, e o que aparece na telinha é um comercial com jovens bonitos, em um belo dia de sol, namorando, rindo e curtindo a vida de um jeito que só eles sabem como fazer. Ao término da propaganda, aparece algo como: "a vida é hoje!", "aproveite agora" ou outro slogan qualquer que remeta a esta mesma idéia. Isto porque, o público-alvo dos comerciais é justamente o jovem, hoje a maior parcela entre os consumidores, já que, entre outros fatores, viaja mais, se diverte mais e, por conseqüência, gasta mais.
De olho neste filão, as campanhas publicitárias incentivam o imediatismo, a idéia de aproveitar a vida para não se arrepender do que podia ter sido e não foi. Elas apostam no comportamento de compra desenfreada, da compra por impulso, do consumo sem reflexão. É claro que nem todo jovem compra, gasta, viaja e se diverte porque simplesmente não pensa nas conseqüências. Mas é fato que, quanto mais jovem e inexperiente, mais facilmente se é influenciado a ter este tipo de comportamento.
Para especialistas, esta é uma realidade do mundo atual, diferente do passado, quando os jovens eram mais engajados e a sociedade também vivia um panorama distinto."Esta idéia de consumo faz parte de um mercado fast-food, onde tudo tem que ser feito, e rapidamente", diz o psicoterapeuta do Departamento de Psicologia da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) Hipólito Carretoni Filho.
Segundo ele, este comportamento de consumo não se reflete apenas nas compras, mas no modo como os jovens encaram a vida hoje. "Note que se um bar novo abre todo mundo o consome até que apareça uma outra novidade. A juventude é levada pelas circunstâncias", ressalta. O psicoterapeuta defende que este comportamento tem se refletido também nas relações interpessoais. "Hoje, até a fidelidade deles é circunstancial. Mantém-se um grupo de amizades e um relacionamento até o momento em que eles oferecem determinadas `vantagens´. Depois, joga-se fora e parte-se para outra", destaca.
Outra questão que pode desencadear este tipo de relação com as compras é a forma como o jovem encara os processos de consumo. Segundo o professor do Grupo de Estudos do Consumo do Departamento de Psicologia da UnB (Universidade de Brasília) Jorge Oliveira Castro, há dois tipos de consumo que devem ser levados em consideração: o por atributos utilitários, ligado à funcionalidade do produto e de que forma ele pode facilitar seu dia-a-dia; e o consumo por valores simbólicos - neste caso, relacionado ao status que o produto pode fornecer como identificação com determinado grupo de pessoas ou prestígio perante a sociedade. "É justamente este segundo parâmetro que tem tido valor para estes jovens", declara o professor.
Carretoni Filho diz acreditar que este comportamento também pode ser desencadeado pelas relações de grupo. É importante que o jovem esteja atento aos fatores que o impulsionam a comprar: "Muitas vezes alguém de sua turma aparece com determinada pulseirinha. Aí lá vai o jovem atrás de uma pulseira igual para ficar na moda", diz.
Segundo ele, esta questão de auto-afirmação é muito perigosa porque, ao mesmo tempo em que pode desencadear um comportamento de consumo desenfreado, dependendo do tipo de grupo em que o jovem está inserido pode levá-lo a desenvolver ações muito mais prejudicais a sua saúde, como, por exemplo, o consumo de drogas e bebidas alcoólicas. "Jovens suscetíveis têm muito mais chances de experimentar álcool e drogas do que os jovens de `cabeça feita´", diz.
Consumista, eu?
Para Carretoni Filho, é muito fácil identificar um jovem consumista. "Geralmente eles querem freqüentar lugares populares e causar uma boa impressão. Assim, se vestem com roupas que seguem a última tendência, porque querem ver e ser vistos", diz.
No Brasil, este comportamento é identificado em grande parte dos jovens. Segundo pesquisa elaborada pelo Instituto Akatu, com base em estudo realizado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) com jovens de 24 países dos cinco continentes, os jovens brasileiros estão no topo dos mais consumistas, à frente de jovens franceses, japoneses, argentinos e americanos. Dos 259 entrevistados, de nove regiões metropolitanas no país, 37% apontaram as compras como um assunto de muito interesse no dia-a-dia. Para 78%, a qualidade é o principal critério de compra, seguido pelo preço.
A ala masculina poderia dizer que apenas as jovens fazem parte desta pesquisa. No entanto, os números mostram que os rapazes têm contribuído para engrossar as estatísticas. A diferença é o destino que cada um deles costuma dar a seu dinheiro, seja ele de mesada ou salário. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos/Marplan em oito capitais brasileiras, os meninos costumam gastar mais com CDs, DVDs e eletrônicos. Eles também acessam mais Internet e passam mais tempo no computador do que elas, que ainda preferem destinar sua renda para roupas, sapatos e artigos esotéricos, entre outros artefatos.
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Retirado do Site: https://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_080.html Divulgação A jornalista americana Alissa Quart, autora de umlivro sobre hábitos de compra dos adolescentes, fala do consumismo juvenil Veja – O jovem é um consumista? Alissa Quart – Todo mundo é consumista, em maior ou menor grau, adultos ou adolescentes. Em 2001, os jovens gastaram 155 bilhões de dólares nos Estados Unidos. Em média, o adolescente americano gasta 60 dólares por semana do próprio dinheiro. Apenas 56% desse valor vem da mesada dos pais. O restante ele ganha sozinho, normalmente trabalhando em empregos de meio período. Veja – Por que os jovens estão comprando produtos de luxo? Alissa – Porque nos últimos anos as empresas adotaram a estratégia de direcionar esses produtos para os jovens. Esse avanço foi influenciado pelo estilo de vida dos astros de rap e hip hop, que valorizam esses produtos em sua música e em sua vida pessoal. Marcas caras, como Louis Vuitton, tornaram-se símbolos de cultura popular. O interesse por esses símbolos de status também cresceu bastante entre os adultos e, por conseqüência, entre seus filhos. Veja – Por que os pais não tentam barrar essa avalanche de consumismo juvenil? Alissa – Porque o consumismo não é considerado um problema. O que preocupa é se as filhas vão engravidar ou se os filhos vão se viciar em crack. Nesse contexto, consumir é inofensivo. O consumo é visto como uma conquista do adolescente, sua primeira inserção no mundo adulto. Os pais dão mesadas aos filhos como uma preparação para a responsabilidade de ter o próprio dinheiro. Na verdade, o consumismo só se torna realmente perigoso quando assume proporções exageradas. Veja – Como mostrar a um adolescente que um produto de luxo que ele deseja comprar está fora da realidade? Alissa – Pais e filhos deveriam tentar um olhar crítico em relação à mídia e à publicidade. Não é fácil, pois o marketing moderno utiliza-se de técnicas sutis para atingir os jovens. É comum nos Estados Unidos "infiltrar" num shopping center adolescentes usando marcas de grife. A idéia é estimular seus amigos a comprar aqueles produtos. Os pais não devem apenas dizer não. Precisam também estar atentos às técnicas para induzir as compras
Atividade: Escolha um colega de sala, entreviste-o e descubra se ele ou ela são pessoas consumistas.
Você se considera uma pessoa consumista para a sua idade? Quais os produtos que você consome com mais freqüência? Você prefere fazer compras no centro da cidade ou nos shoppings?Com que freqüência você compra Roupas, sapatos e outros acessórios?
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O IMPÉRIO DO CONSUMO
A explosão do consumo no mundo atual faz mais barulho do que todas as guerras e mais algazarra do que todos os carnavais. O sistema fala em nome de todos, dirige a todos suas imperiosas ordens de consumo, espalhando a febre compradora; mas não tem jeito: para quase todo o mundo esta aventura começa e termina na telinha da TV. A maioria, que contrai dívidas para ter coisas, termina tendo apenas dívidas para pagar suas dívidas que geram novas dívidas, e acaba consumindo fantasias que, às vezes, materializa cometendo delitos. O direito ao desperdício, privilégio de poucos, afirma ser a liberdade de todos.
Esta civilização, que confunde quantidade com qualidade, confunde gordura com boa alimentação. Vence o lixo fantasiado de comida: essa indústria está conquistando os paladares do mundo e está demolindo as tradições da cozinha local. Os costumes do bom comer, que vêm de longe, contam, em alguns países, milhares de anos de refinamento e diversidade e constituem um patrimônio coletivo que, de algum modo, está nos fogões de todos e não apenas na mesa dos ricos. Essas tradições, esses sinais de identidade cultural, essas festas da vida, estão sendo esmagadas, de modo fulminante, pela imposição do saber químico e único: a globalização do hambúrguer, a ditadura do fast food. A plastificação da comida em escala mundial, obra do McDonald´s, e de outras fábricas, viola com sucesso o direito à autodeterminação da cozinha: direito sagrado, porque na boca a alma tem uma das suas portas.
A Copa do Mundo de futebol confirmou para nós, entre outras coisas, que o cartão MasterCard tonifica os músculos, que a Coca-Cola proporciona eterna juventude e que o cardápio do McDonald´s não pode faltar na barriga de um bom atleta. O imenso exército do McDonald´s dispara hambúrgueres nas bocas das crianças e dos adultos no planeta inteiro.
As massas consumidoras recebem ordens em um idioma universal: a publicidade. Qualquer um entende, em qualquer lugar, as mensagens que a televisão transmite. Graças a isso, as crianças pobres bebem cada vez mais Coca-Cola e cada vez menos leite e o tempo de lazer vai se tornando tempo de consumo obrigatório. Tempo livre, tempo prisioneiro: as casas de muito pobres não têm cama, mas têm televisão, e a televisão está com a palavra. Comprado em prestações, esse animalzinho é uma prova da vocação democrática do progresso: não escuta ninguém, mas fala para todos.
Pobres e ricos conhecem, assim, as qualidades dos automóveis do último modelo, e pobres e ricos ficam sabendo das vantajosas taxas de juros que tal ou qual banco oferece. Os especialistas sabem transformar as mercadorias em mágicos conjuntos contra a solidão. As coisas possuem atributos humanos: acariciam, fazem companhia, compreendem, ajudam, o perfume te beija e o carro é o amigo que nunca falha. A cultura do consumo fez da solidão o mais lucrativo dos mercados.
Os buracos no peito são preenchidos enchendo-os de coisas, ou sonhando com fazer isso. E as coisas não só podem abraçar: elas também podem ser símbolos de ascensão social, salvo-condutos para atravessar as alfândegas da sociedade de classes, chaves que abrem as portas proibidas. Quanto mais exclusivas, melhor: as coisas escolhem você e salvam você do anonimato das multidões. A publicidade não informa sobre o produto que vende, ou faz isso muito raramente. Isso é o que menos importa. Sua função primordial consiste em compensar frustrações e alimentar fantasias. Comprando este creme de barbear, você quer se transformar em quem?
O mundo inteiro tende a transformar-se em uma grande tela de televisão, na qual as coisas se olham mas não se tocam. As mercadorias em oferta invadem e privatizam os espaços públicos. Paradoxalmente, os shoppings centers, oferecem as mais bem-sucedidas ilusões de segurança, sem dia e sem noite.
Os donos do mundo usam o mundo como se fosse descartável, uma mercadoria com os dias contados. Estamos todos obrigados a acreditar na historinha de que Deus vendeu o planeta para umas poucas empresas porque, estando de mau humor, decidiu privatizar o universo?
Aqueles que comandam o jogo fazem de conta que não sabem disso, mas qualquer um que tenha olhos na cara pode ver que a grande maioria das pessoas consome pouco, pouquinho e nada, necessariamente, para garantir a existência da pouca natureza que nos resta. A injustiça social não é um erro por corrigir, nem um defeito por superar: é uma necessidade essencial. Não existe natureza capaz de alimentar um shopping center do tamanho do planeta.
Emir Sader, 17/01/2007.
Atividades: Em grupos, debatam, arrumem suas ideias e elaborem um cartaz de uma campanha publicitaria, alertando a sociedade, sobre os perigos do consumo descontrolado. Usem a imaginação.e divirtam-se.
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A MÍDIA NUM MUNDO GLOBALIZADO
Num mundo Globalizado, Onde estaria a verdadeira noticia sobre algum acontecimento, já que temos varias versões sobre uma única coisa? Você acredita em tudo que lê, escuta ou vê na telinha? Sim? Então em qual destas versões abaixo você acreditaria?
Como seria a história de chapeuzinho vermelho nas manchetes de jornais e revistas brasiliero.. CLAUDIA: Como chegar na casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho. NOVA: Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama. MARIE-CLAIRE: "Na cama com um lobo e minha avó", relato de quem passou por essa experiência. VEJA: "... fulano de tal, 23, o lenhador que retirou Chapeuzinho da barriga do lobo tem sido considerado um herói na região. 'O lobo estava dormindo, acho que não foi tão perigoso assim', admite." FANTÁSTICO (Glória Maria): "... que gracinha, gente, vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo...?. JORNAL NACIONAL (Willian Bonner): "Boa noite. Uma menina de 7 anos foi devorada por um lobo na noite de ontem" (Fátima Bernardes) "Mas graças a atuação de um caçador não houve uma tragédia". CIDADE ALERTA (Luis Datena): "...onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia para a casa da avózinha. Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva. Um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo não". JORNAL DO BRASIL: "Floresta: Garota é atacada por lobo". Na matéria, a gente não fica sabendo onde, nem quando, nem mais detalhes. JORNAL O GLOBO :"Retirada Viva da Barriga de um Lobo". Na matéria, terá até mapa da região. O salvamento é mais importante que o ataque. AVENTURA AO EXTREMO (Com Richard) UHUHU, Fantástico. Essa é a espécie do lobo que atacou a vovozinha, esse cara aqui ocorre em todo cerrado. FOLHA DE S. PAULO: Legenda da foto: "Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador". Na matéria, teremos um box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador. O ESTADO DE S. PAULO: Lobo que devorou Chapeuzinho seria afiliado ao PT! BRONCA PESADA (Com Cardinot): Muita bronca!! Sangue e tragédia na casa da vovó! CAPRICHO: Esse Lobo é um Gato! PLAYBOY: (ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mês do escândalo): Veja o que só o lobo viu! SEXY: (ensaio fotográfico com Chapeuzinho um ano depois do escândalo): "Essa garota matou um lobo!" CARAS: (ensaio fotográfico idem): Na banheira de hidromassagem na cabana da avozinha, em Campos de Jordão, Chapeuzinho reflete sobre os acontecimentos: 'até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida, hoje sou outra pessoa' admite. ISTO É: Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político.
Atividades: Em grupos escolha uma noticia que esteja em evidência pela mídia e escreva as principais versões sobre o caso segundo os principais meios de comunicação brasileira. Debata com o grupo, e redija uma conclusão “porque temos tantas versões sobre um mesmo caso? Ao final exponha para a turma..
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ADOLESCENTE E A MÍDIA
A adolescência é uma fase idealizada na nossa cultura e, sem dúvida refere-se à fase de conflitos, crises, dúvidas e angústias. Muitos pais planejam ocupar completamente o tempo de seus filhos, pensando em não sobrar espaços para os vícios, maus hábitos e coisas assim e para isso instalam verdadeiro regime militar, que antes não era exigido. Ou de tão difícil que acham aproximar-se do adolescente, preferem afastar-se e esperar a fase passar. O adolescente é alguém que está saindo da infância e ainda não chegou a idade adulta. É um ser em crise, em conflito. Esse momento é absolutamente necessário como etapa evolutiva. Não dá para se evitar. E no meio desse turbilhão de idéias e transformações, o jovem vai estabelecendo sua identidade. A instabilidade emocional, as tristezas ocasionais, os rompantes de ódio, as contestações, são parte do caminho para o crescimento. E em meio a tantos sentimentos diferentes emerge a mídia, a televisão, a internet, os videogames e esta vasta tecnologia digital, com telas coloridas, sinalizando a modernidade e o futuro.
difícil pensar a sociedade sem trazer à cena os meios de comunicação social. Eles são presenças constantes onde quer que a vida aconteça. Refletir a esse respeito desenrola inúmeros fios de redes, nas quais se mesclam os relacionamentos sociais e tantas outras questões ligadas à sociedade e a nós mesmos. É real reconhecer que pela mídia eletrônica, especialmente pela televisão, o adolescente ingressa numa esfera pública que é comum ao adulto. Eles se configuram como um público que tem acesso aos temas da mídia, e é alvo de suas comunicações.
Neste contexto, torna-se fundamental fornecer subsídios para que os jovens questionem as ideologias que norteiam a produção midiática e estejam conscientes dos fatores que influenciam seu conteúdo. É preciso também que a juventude conheça as possibilidades de interagir com essas produções. Na medida em que, os jovens de gerações recentes estão fortemente expostos às mensagens veiculadas pela televisão, torna-se fundamental discutir a leitura desse meio, tendo em vista suas múltiplas possibilidades de influência sobre o desenvolvimento adolescente.
TV criada de forma a aproveitar ao máximo os conhecimentos gerados pelos outros meios de comunicação, como o cinema e o rádio, chega aos cinqüenta anos como uma fonte de estudos extensa e desafiadora. artindo da verdade de que a televisão é entretenimento, o jovem procura uma programação que o mantenha atento diante da tela. Ele quer sentir emoções, sem pedir por elas. Ele quer se sentir informado, sem se sentir ignorante. Ele quer aprender sem se sentir em uma escola. Sendo a TV formadora de opinião e de comportamento, ela reúne a velocidade da informação ao fascínio de suas imagens e integra todas as regiões do país, apesar de suas diferenças sociais, econômicas e culturais.
Sonia das Graças Oliveira Silva
TELEVISÃO DEMAIS FAZ MAL... ?
Para estudiosos da comunicação ou do comportamento humano, há uma diferença colossal entre assistir diariamente ao "Discovery Channel", por exemplo, e a um programa de auditório recheado de closes ginecológicos e/ou cenas de violência. Porém, seja qual for a qualidade do programa, o meio de comunicação, por si só, se consumido em excesso, é capaz de causar grandes estragos. No caso, certas funções orgânicas do telespectador, como as faculdades cognitivas ou até as articulações e a postura, é que são prejudicadas. E mais: a TV, tal qual o cigarro e o álcool, pode causar dependência.
Assim como o dependente de cocaína tem o impulso de cheirar mais para manter o estado de euforia, o telespectador contumaz sente necessidade de ficar grudado à TV para manter a sensação de relaxamento que o hábito produz. Essa foi a conclusão de um amplo estudo realizado pelos pesquisadores americanos Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos de Mídia da Universidade Rutgers, e Mihaly Csikszentmihalyi, professor de psicologia da Universidade de Claremont.
Para o estudo, a dupla monitorou as ondas cerebrais, a resistência da pele e os batimentos cardíacos de voluntários diante da televisão. Sua principal contribuição foi explicar o que faz as pessoas se tornarem escravas da televisão. Quando assiste à TV, a pessoa se sente relaxada, mas essa sensação se esvai tão logo o aparelho é desligado. Porém o estado de passividade e de diminuição de atenção permanecem.Mas, claro, a televisão informa, diverte, entre outros atributos. E nem todo fã da telinha é viciado nela. Saber como se dá o poder de atração da TV sobre o telespectador pode ajudá-lo a exercer um controle sobre ela. Em texto publicado na revista "Scientific American", a dupla de pesquisadores afirmou que participantes desse tipo de pesquisa comumente dizem que a televisão chupou-lhes a energia, deixando-os
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depauperados, com mais dificuldade em se concentrar. Muitos, diz o texto, também relatam melhora no humor após a prática de esportes. Mas, depois de ver televisão, o humor deles não se altera ou fica pior do que antes. Outra curiosa constatação da pesquisa: quanto mais tempo as pessoas passam diante da televisão, menos satisfação elas conseguem obter.
O tempo considerado ideal para manter corpo e mente ilesos dos danos que o excesso de TV pode causar é de uma hora diária, em média, segundo diversos estudos. "A média do brasileiro é de quatro horas e, em São Paulo, chega a seis horas diárias", diz Gabriel Priolli, crítico de televisão e presidente da Associação Brasileira de TV Universitária. Os europeus dispensam três horas e meia, os americanos, uma hora a mais. Em entrevista por e-mail ao Equilíbrio, Robert Kubey alerta: "Se você assiste à televisão por cerca de três horas por dia, quando chegar aos 75 anos, você terá gastado nove anos inteiros da sua vida vendo TV. E, se dorme oito horas por dia, terá permanecido acordado apenas 50 dos 75 anos".Segundo levantamento da ONU, 93% das crianças do mundo têm acesso à TV. E elas passam pelo menos 50% mais tempo ligadas ao aparelho do que em qualquer outra atividade não-escolar...
Ana Paula de oliveira da Folha de S.Paulo
Atividade: Em duplas, e registrando tudo no caderno, um aluno deve perguntar para o outro, e assim sucessivamente. Aproximadamente quantas horas por dia você fica na televisão?Qual os programas que você não deixa de assistir? E no computador quanto tempo você fica diariamente?O que mais gosta de ver na internet? Qual o site você mais acessa?Você gostaria de passar mais tempo em frente a estas telinhas? Por quê?
AKI, VAMOS TC?
Blz, aki, eh, Bia! Aham tlg, VC tah bem? Sim.Oi, Migo Vmô pro Xopim? naum Toh legal hj..Tah Bjuxx... Calma, leitores! O início desta reportagem não se trata de uma língua estrangeira e, muito menos, de códigos de organizações ultra-secretas. Quem está acostumado a utilizar programas de bate-papo, como MSN, por exemplo, sabe muito bem o que isso significa. É o novo método de linguagem: o „Internetuguês‟. Os internautas são categóricos ao afirmar o motivo da utilização desta linguagem: a praticidade. - O mundo está em constante mudança. E cada vez mais rápido, no qual o tempo é fundamental - afirmou o universitário Fernando de Assis, de 20 anos. Ele utiliza este tipo de linguagem nos bate-papos pela internet. O problema, no entanto, é que a „nova linguagem‟ pode influenciar no dia-a-dia escolar dos adolescentes. Por outro lado, a língua portuguesa está em constantes mudanças e, no futuro, pode ser até adotada como linguagem formal.
Um exemplo clássico destas mudanças lingüistas está na palavra „você‟. No início, a palavra era escrita como „Vossa Mercê‟. Em seguida, foi reduzido para „Vosmecê‟. No século passado, adotou o „você‟ como linguagem formal, que persiste até hoje. Na linguagem verbal, por exemplo, o „você‟ já se transformou em „cê‟. - Não podemos prever as mudanças. Não posso dizer que o „você‟ vire „vc‟ ou „cê‟ - disse a professora da Língua Portuguesa Maria Lila de Moraes, especialista em Redação, que trabalha na área há mais de 32 anos.
Ela, que dá aula para adolescentes, ressaltou que os jovens têm que saber diferenciar os três níveis de linguagens e quando (e como) utilizá-los. O primeiro é o chamado vulgar, que é usado por pessoas com o menor nível cultural e por internautas nas conversas pelo MSN. O segundo nível, como explica Maria Lila, é a linguagem coloquial. “É a linguagem que utilizamos no nosso dia-a-dia, na linguagem verbal”, disse. Por último, é a formal - que é usado em textos acadêmicos, conferências e provas escolares.
- Não tem problema os jovens terem um código na internet. Mas eles têm que saber diferenciar o momento para a utilização de cada nível de linguagem - ensina a especialista.
Mas nem sempre o adolescente consegue diferenciar e acaba cometendo este erro: “Uma vez eu tirei zero numa redação porque utilizei a linguagem de internet”, contou o estudante Vinicius Pimentel, de 17 anos. Mas, agora, ele toma cuidado com a linguagem: “Nas provas, eu estou mais atento. Em compensação, meu caderno está cheio de „internetuguês‟”.
- Quando o professor dita a matéria é muito mais prático abreviar as palavras. É muito mais rápido e a gente ganha tempo - disse a estudante Carla Almeida, de 16 anos. Ela garante que, nas provas, nunca cometeu este tipo de erro. “A professora tira 0,5 pontos por cada erro”.
Atividade: Individualmente responda no caderno. você acha que a linguagem da internet pode influênciar no seu dia a dia?ela prejudica ou facilita? Você já ultilizou esta linguagem em atividades ecolares?
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GERAÇÃO ORKUT CORRE RISCO DE CRISE DE IDENTIDADE, DIZ PSIQUIATRA.
A geração de usuários da internet nascida depois de 1990 - década da popularização da rede - pode estar crescendo com uma visão perigosa a respeito do mundo e da sua própria identidade, sugere um psicanalista inglês.
Segundo Himanshu Tyagi, a principal causa deste problema seria o fato de que os nascidos nesta época já cresceram em um mundo dominado pela navegação na internet e pelos sites de relacionamento como o Facebook, Orkut e MySpace.
"É um mundo onde tudo se move depressa e muda o tempo todo, onde as relações são rapidamente descartadas pelo clique do mouse, onde se pode deletar o perfil que você não gosta e trocá-lo por uma identidade mais aceitável no piscar dos olhos", disse Tyagi durante o encontro anual do Royal College of Psychiatrists, uma das principais agremiações de psiquiatras do Reino Unido e da Irlanda. O psiquiatra destaca ainda que as pessoas que se acostumam com o ritmo rápido dos sites de relacionamento podem achar a vida real "chata e pouco estimulante", o que poderia causar problemas de comportamento. "É possível que os jovens que não conhecem o mundo sem as sociedades virtuais dêem menos valor às suas identidades reais e, por isso, podem estar em risco na sua vida real, talvez mais vulneráveis ao comportamento impulsivo ou até mesmo o suicídio", disse.
Tyagi começou seu interesse por identidades virtuais quando fundou um site que funciona como uma rede de contatos profissionais e se deu conta da distância enorme que há entre psiquiatras em atividade e pacientes mais jovens em assuntos relacionados à internet.
Ele constatou, após uma pesquisa com psiquiatras durante um congresso nos Estados Unidos, que a maioria dos profissionais não sabia da magnitude do impacto do mundo virtual na geração jovem. Segundo o professor, além dos sites de relacionamento, as salas de bate papo virtuais também podem influenciar problemas de comportamento como a timidez.
Ele destaca que o anonimato e a falta de experiência sensorial das conversas nestes ambientes virtuais poderia mudar a percepção de interatividade e criar uma visão alterada sobre a natureza dos relacionamentos. "A nova geração, que cresceu em paralelo ao avanço da internet, está atribuindo um valor completamente diferente para as relações e amizades, algo que estamos fracassando em observar", afirmou Tyagi. O psiquiatra afirma que são necessárias mais pesquisas sobre o impacto da internet na geração jovem e ressaltou alguns benefícios dos sites de relacionamento. Segundo ele, essas redes oferecem um status social mais equilibrado, onde raça e gênero são menos importantes e onde as hierarquias da vida real são dispersas.
Ele destacou ainda que a quebra das barreiras geográficas permite acesso a relacionamentos e a apoio de amigos virtuais.
As afirmações de Tyagi, entretanto, foram contestadas por especialistas da área. Graham Jones, psiquiatra especializado no estudo do impacto da internet, reconhece que existe o risco de que uma freqüência exagerada de sites de relacionamento possa levar a problemas de comportamento. Mas ele acha que esses riscos foram exagerados por Tyagi.
"Para cada geração, a experiência com relação ao mundo é diferente. Quando a imprensa escrita surgiu, tenho certeza que muitos a consideraram como uma coisa ruim", disse Jones. "Pela minha experiência, pessoas que tendem a ser mais ativas nos sites como o Facebook ou Bebo são aquelas que já são mais socialmente ativas de qualquer forma - é apenas uma extensão do que eles já fazem", concluiu o psiquiatra. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Retirado do site https://www.estadao.com.br/geral/not_ger200500,0.htm
Atividade: Em duplas, debatam e respondam no Caderno:
1. Você acredita que o orkut possa trazer mais benefícios ou prejuízos aos jovens? Explique.
2. Você concorda com a visão do psicanalista que diz “ Identidade virtual poderia deixar vida real chata e pouco estimulante”? explique sua resposta.
3. Se você tem orkut responda? Você já pensou em excluir seu perfil? Porque?
4. Em sua opinião quais os outros prejuizos que o orkut pode trazer para os jovens, alem dos citados na pesquisa. O que você faz para amenizar estes problemas?
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A PENEIRA DA VIDA.
Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia,
para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a
respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou
pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de
que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o
que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos
então para a segunda peneira que é a da BONDADE.
O que você vai me contar, gostaria que os outros também
dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo,assustado.
- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo
passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi
que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo,surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais
felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e
continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por
aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE -
BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de
passa-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.
(Autor desconhecido)
Estes textos foram escolhidos com muito carinho, espero que eles possam contribuir um pouquinho com a formação de vocês.
Um vida melhor amanhã só depende das nossas ações hoje!
Estarei com cada um de vocês sempre!.
Um Grande Abraço..
É ROCHA!